sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Sou do tipo de pessoa que corre muito atrás do que quer. Acredito demais nos meus sonhos, dou a cara a tapa sempre que preciso, busco meu lugar ao sol, mas as vezes tudo foge do planejado e eu fico perdida em meio a um caos. Mas sabe de uma coisa? Eu não quero mais ser coitadinha. Não quero e não vou mais me lamentar pelas coisas que não deram certo. Eu prometo que nunca mais vou praguejar dizendo que Deus me esqueceu e que tudo saiu do eixo. Não vou mais choramingar pelos cantos pensando em como seria se a vida seguisse o roteiro que eu escrevo pra ela. Não vou mais perder tempo fazendo tantos planos pra algum dia o destino vir e com um sopro desfazer todos eles. Eu não quero mais sofrer pensando em como as coisas parecem ser injustas comigo. Uma vida perfeita é utopia. Todos escondemos falhas, frustrações, erros e decepções. Não sou melhor que ninguém e não vou mais acreditar em dias impecáveis e num futuro que se assemelha a um conto de fadas. Eu realmente estou aprendendo a ser forte, a suportar coisas que jamais imaginei. Eu estou aprendendo a ter paciência e entendendo que pra tudo há um tempo e um propósito. Eu estou aprendendo que sonhar tem um preço caro e é preciso estar preparado para pagá-lo: seja com lágrimas, desapontamentos ou simplesmente com mágoas. De uma maneira inacreditável eu passei a entender que nenhuma tristeza adianta, que chorar pode aliviar a alma, mas não desaparece com os problemas. Depois de cada angústia, o que resta para nós, meros mortais, é levantar e começar de novo. Não importa o quanto já sofremos, a vida não passa a mão na cabeça de ninguém. A vida não quer saber das nossas cicatrizes, dos nosso lamentos e das nossas preocupações: ela te dá um desafio e você decide se vai juntar as armas e ir pra guerra ou se vai sentar num canto e se lastimar. Eu decidi que vou pra guerra, não tenho mais nada a perder.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Molhamos muito o travesseiro antes de dormir, engolimos muitos sapos, suportamos tantas coisas. Seguramos as lágrimas, o choro, o grito. Controlamos a vontade de desistir de tudo, de mudar de rumo, de fugir pra sempre. Passamos dias, semanas e anos tentando entender o sentido dos fatos e o porquê deles terem acontecido. Nos torturamos com pensamentos absurdos e angustiantes, nos entristecemos com bobagens passageiras. Mas tem uma hora que a gente cresce, amadurece, renasce. Demora muito, muito mesmo, mas essa hora chega: cedo ou tarde, essa hora chega. E então olhamos pra trás e decidimos abandonar aquele fardo, aquele peso que tanto atormenta. Decidimos levar conosco só o que nos acrescenta, fortalece, engrandece. E de uma vez por todas, decidimos procurar a felicidade em cada cantinho e rezamos pra que, quando a encontrarmos, ela nunca nos escape por entre os dedos.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012



Uma mão gigante apertando meu coração. É isso o que vinha sentindo constantemente. Uma mão que aperta com toda a força e não me dá nenhuma chance de defesa. Engoli seco, olhei pros lados e me vi sozinha. Sozinha com meus pensamentos, que pareciam me engolir a cada minuto e me consumiam com uma intensidade absurda. Eram perguntas que viam como um bombardeio sobre mim, e eu não sabia responder nenhuma delas. Absolutamente nenhuma. Eu tentava me segurar naquela pontinha de esperança de que talvez tudo voltasse a ser como antes, mas ao mesmo tempo sabia que não seria melhor assim. Não mesmo. Eu rezava no escuro, sozinha e chorava. Chorava porque achava tudo tão injusto. Chorava porque me sentia inútil diante daquela situação. Eu chorava e parecia descarregar todo o peso do mundo naquelas lágrimas. Ninguém entende, ninguém sabe. Na verdade, ninguém nunca procurou saber. Engoli seco, olhei pro lado e de novo me vi sozinha. Parecia fraca demais, ingênua demais, frágil demais. Continuava ali, tentando resistir a tantos baques e armadilhas, mas cambaleava a cada decepção, a cada pequena tristeza. Queria ser forte, queria esquecer, queria fingir que aquilo não me afetava. Queria vestir uma armadura de ferro e ser inatingível. Mas sabia que não era assim. Sabia que meu corpo ia fraquejar, meu coração se retrair e meu estômago ia embrulhar todas as vezes que a recordação viesse. Mas sabia acima de tudo que lutar seria em vão. Eu jamais me tornaria forte se não passasse por aquela tormenta. Doía, cansava e mais do que tudo, angustiava. Ainda assim, com toda essa mágoa me corroendo e me obrigando a enxergar o que até então eu não via, sabia que tudo acontecia por uma razão. Tudo - absolutamente tudo - acontecia por alguma razão. Aprende-se isso com um sorriso no rosto ou com uma cicatriz no peito . E não restam dúvidas de que eu estou aprendendo da segunda maneira.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Never give up


Deu seu último suspiro antes da batalha. Sabia que tinha um caminho longo e árduo a percorrer, mas estava disposta a isso. Estava disposta a pagar o preço por correr atrás dos seus sonhos. Ela sabia que nada viria de mão beijada, nada cairia do céu. Mas o que importa? Tinha chego até ali, e não era por acaso, e não era pra desistir agora. Depois de tantas pedras e espinhos no caminho, o que eram mais alguns quilômetros? Depois de tantas lágrimas e dor, o que era mais uma cicatriz? Não, não e não. Não pensava em desistir em momento algum. Na verdade, essa era a última coisa que passava na sua cabeça. Tinha a certeza de que sua hora ia chegar, de que tinha algo maravilhoso esperando por ela. Era só questão de tempo, de fé, de luta. Ela sabia disso. Sabia também que coisas difíceis estavam por vir. Medos, angústias, desconfiança. Tudo fazia parte dessa batalha e ela precisaria ir com o peito aberto pra derrubar tudo aquilo que a impedisse de chegar onde precisava. Colocou a cabeça no lugar, respirou fundo e teve a certeza de que era imparável, inquebrável, indestrutível. Sabia que o mundo poderia ir contra ela, mas se precisasse ela iria contra o mundo. E iria contra a maré. E iria contra a vontade daqueles que queriam vê-la no chão. Deu seu último suspiro antes da batalha. Agora era tudo ou nada. Era ser feliz, ou ser imensamente feliz. Ela escolheu as duas opções.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Desapego com D de dor



Por que o desapego doi tanto? A gente tenta se fazer de forte, fingir que não se importa e dar uma de durão, mas não adianta: quando é preciso se desapegar de algo ou alguém, o chororô rola solto. Parece tão incabível e absurdo termos que dizer adeus a coisas que foram tão importantes. Doi demais ver tudo aquilo que um dia valeu alguma coisa ir embora assim, meio que de mão beijada. Na verdade, tem uma hora em que desfazer alguns laços passa a ser uma necessidade - dolorosa, sim - mas uma necessidade que quando adiada, pode nos causar danos piores. A primeira parte é aquela em que precisamos aceitar que uma certa parte do quebra cabeça não se encaixa mais e tem que ser eliminada, e essa, é sem dúvida, a parte mais difícil. Como se livrar de alguém que um dia foi tão relevante pra nós? Como imaginar os dias que estão por vir vazios de sua presença? São perguntas que parecem não ter resposta e todo pensamento se torna desesperador.


Mas, pensando bem, uma pessoa não sai da vida de outra por acaso. Pra que se desapegar de algo que te faz feliz, que te faz sorrir? Pois bem, desapego quer dizer que alguma coisa não tá certa no meio dessa bagunça. Chega uma hora em que as ideias já não batem, o contato se torna nulo e todos os momentos vividos parecem ter ido por água abaixo. É o fim do mundo vermos essas paredes que pareciam ser indestrutíveis caírem em ruínas. A vontade e a força pra manter tudo de pé já não existem mais e o que resta é só o sensação de que aquilo tudo simplesmente não faz mais sentido, não se encaixa, não combina, não vale mais a pena. É chegada a hora da despedida final. Custamos muto a acreditar que tudo está realmente chegando ao fim. O coração aperta, as lembranças vêm como um balde de água fria sobre a nossa cabeça, mas a certeza de que estamos fazendo a coisa certa compensa todo o sofrimento.


Porque o desapego doi tanto? É uma pergunta que tenho tentado responder. Tive realmente muitos "desapegos" na minha vida e sinceramente, depois de algum tempo nem é tão ruim. Tudo melhora quando abrimos os olhos e enxergamos o mundo todo sob nossos pés. Todo dia surge como uma chance de recomeçar, de fazer tudo diferente. Depois de algum tempo, o buraco no peito se fecha e cicatriza, e surge espaço pra novos amores, amizades, sonhos, sentimentos. Quando olhamos para trás, temos a certeza de que aquilo foi o melhor se a fazer e temos principalmente a certeza de que, a dor do desapego não é maior que a felicidade de receber novas bençãos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Eu tô aprendendo da forma mais dura como é perder algo que jamais imaginei perder. Eu passei os dias e os meses vendo tudo se desfazer, tudo virar pó e agora procuro saber como lidar com isso. A pior parte já passou sabe? Aquele aperto no coração foi embora e agora eu só consigo pensar no futuro. Na verdade eu tô tentando encarar da melhor forma possível, afinal, tudo tem um fim e comigo não ia ser diferente. O que eu tinha pra chorar eu já chorei e hoje só quero colocar a cabeça no lugar e me desfazer das últimas memórias que insistem em atormentar. Nem sempre dura, nem sempre é eterno. É preciso lidar com isso, nem que seja na marra, nem que seja só pra fingir que tá tudo bem. O ponto final uma hora ou outra aparece, é inevitável. Tem uma hora em que as montanhas começam a ficar altas demais e já não se sabe se vale a pena escalar. Chega a hora em que nada mais faz sentido e a única coisa a se fazer é passar por cima de todas as lembranças e encarar de cabeça erguida o que o destino tratou de reservar. De uma maneira ou de outra, a vida continua e não dá pra parar em qualquer tropeço. Eu poderia continuar sofrendo e me torturando ao pensar que tudo pode voltar a ser como antes, mas não. Não vou abrir mão de tudo aquilo que ainda tenho pra viver, não vou dar murro em ponta de faca outra vez, não vou deixar nada nem ninguém me impedir de seguir em frente. Não hoje, não agora, não mais.

terça-feira, 7 de agosto de 2012


Eu gosto de disfarçar e na verdade, disfarço muito bem. Muita gente por aí acha que sabe o bastante sobre mim, acha que pode falar quem eu sou ou do que eu tenho medo, mas na verdade, eu prefiro me guardar. Tem coisa que é só minha e de mais ninguém. Não é bom escancarar a vida pra qualquer um, mostrar as fraquezas e os pontos fracos, porque alguém algum dia vai usar isso contra você, e usará: eu aprendi isso da pior maneira possível. Só entra no meu mundo quem eu deixo, só me conhece verdadeiramente quem eu permito conhecer. Pra isso existe um motivo simples: quanto mais você se entrega e deixa se  transparecer para as pessoas, mais elas se acham no direito de se meter na sua vidar e dizer o que é certo ou não. É sempre assim. Ás vezes é uma relação jovem que está sendo semeada, mas quando você dá muita liberdade, elas querem opinar em tudo e te olham torto quando você faz algo que foge ao conceito delas. Tá faltanto gente que aceite a gente do jeito que a gente é. Seria bom se nós pudessemos nos mostrar inteira e verdadeiramente pros outros sem ser julgado por um defeito ali, ou outro aqui, se pudessemos abrir o coração e falar sem medo de mal interpretação ou sem medo de ser mal visto. Tem tanta gente por aí querendo se engrandecer apontando os erros dos outros, querendo impor o que é certo ou errado. De um jeito ou de outro, tem gente por aí esperando só uma oportunidade pra meter o bedelho na vida alheia. É por isso que eu acho melhor guardas muitas coisas só pra mim. Não sei até que ponto as pessoas vão estar do meu lado, não sei até que ponto elas vão me compreender e não sei se elas vão se sentir no direito de dar pitacos onde quiserem. E não adianta se enganar, todo mundo se sente assim uma hora ou outra. Todo mundo tem um lado desconhecido, um lado preservado. Ninguém se dá inteiramente pra ninguém, tem sempre um lado a ser desbravado, um cantinho a ser descoberto. Mas isso não é tão ruim, afinal, é melhor ser um diário trancado a sete chaves, do que ser um livro aberto que todo mundo lê.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Uma loucura. Muita gente diz que foi uma loucura ter feito o que eu fiz. Pular de cabeça assim numa coisa tão incerta, tão complexa. Eu realmente me esqueci de tudo o que era contra, e me entreguei de alma e coração naquilo que eu queria. Eu sempre sonhei com um amor assim, que fosse diferente de tudo aquilo que eu já tinha vivivo, que me fizesse sonhar acordada e sentir o coração pular a cada momento próximo de encontrar você. Naquele dia eu senti um mar invadir meu peito. A água era fria e eu sentia medo sim. Medo de estar vivendo um sonho, medo de me arrepender depois, medo de não aguentar o que estava por vir. Mas você veio com toda a calma do mundo, e me fez acreditar que tudo aquilo era a mais doce e encantadora realidade, e me abraçou como quem abraça o mundo, como quem abraça o futuro. Eu pude sentir o seu calor, o seu coração pulsando depressa, como o meu. Fechei meus olhos e desejei que aquele momento fosse eterno, que o relógio parasse e que aquela noite durasse para sempre. Não foi assim. Os dias e as semanas passaram, mas de uma maneira deliciosa eu continuava vivendo aquilo de forma intensa, de forma apaixonante. Quando precisei lidar com a distância confesso que tudo mudou. Uma mão gigante veio e apertou meu coração, e eu me perguntava até quando aquele tristeza iria durar. A resposta veio quando te encontrei de novo, pois todo aquele amargo da vida desapareceu e eu pude sorrir novamente. E assim estamos caminhando, entra tantas indas e vindas, entre tantas mudanças e perguntas. Eu me tornei outra pessoa desde aquele dia. Eu aprendi a encarar tanta coisa, aprendi a suportar tudo com mais fé e paciência, aprendi a te amar desse jeito tão sútil mas ao mesmo tempo tão intenso. Muita gente diz que foi uma loucura ter feito o que eu fiz. Pensando bem foi uma loucura, na verdade, foi a melhor loucura da minha vida.

domingo, 5 de agosto de 2012


O que restou foi essa vontade de caminhar pelo labirinto, procurando o lugar onde a realidade é mais bonita. E não importa mesmo o que aconteça, eu decidi não me abalar por nada nem ninguém. Se tudo der errado, eu tento de novo. Se anoitecer, eu espero o sol. Se eu errar o caminho, volto do começo. E então você me pergunta: e se seu sonho não der certo? Francamente, meu coração é cheio de sonhos, e a vida meu amor, está só começando.

sábado, 4 de agosto de 2012


É preciso suportar. Suportar acordar cedo, suportar a dor de cabeça, suportar o dia que não passa. Suportar o café frio, a aula chata, suportar a ignorância alheia. Suportar as consequências das decisões, suportar a falta de interesse, suportar a saudade que machuca. É preciso suportar as palavras que ferem, suportar as lágrimas que querem cair, suportar o grito que tá entalado na garganta. Suportar o fim da amizade, a ausência do amor, suportar o tempo que insiste em não passar. Suportar a indiferença, o orgulho, a falta de fé. É preciso suportar o medo, a insegurança, é preciso suportar cada gesto de desinteresse. Suportar o erro, a vontade de desistir, suportar a realidade.
Sabe de uma coisa? Talvez seja esse o segredo: suportar.
É loucura odiar todas as rosas porque uma te espetou. Entregar todos os teus sonhos porque um deles não se realizou, perder a fé em todas as orações porque em uma não foi atendido, desistir de todos os esforços porque um deles fracassou. É loucura condenar todas as amizades porque uma te traiu, descrer de todo amor porque um deles foi infiel. É loucura jogar fora todas as chances de ser feliz porque uma tentativa não deu certo. Espero que na tua caminhada não cometa essas loucuras. Lembrando que sempre há uma outra chance, uma outra amizade, um outro amor, uma nova força. Para todo fim um recomeço.” 

Antoine de Saint-Exupéry

terça-feira, 27 de março de 2012


Eu não sei porque me afasto. Acho que é porque tenho uma mania idiota de construir um casulo em volta de mim. E deixo entrar no meu mundo só aqueles que me entendem, que se importam e que em algum momento olharam-me dos avessos. É sempre a mesma história clichê. As mesmas frases feitas, escritas numa página velha que eu me cansei de ler. Eu sou assim porque talvez me sinta segura comigo mesma, e confie demais nos meus pensamentos, até mais do que nos meus melhores amigos - contados nos dedos de uma mão só. Quando eu me dou pra todo mundo e fico ouvidos, mãos, braços e cabeça dispostas a ouvir, apoiar, aconselhar e segurar a barra, não recebo nada em troca. Nada, a não ser um sorriso amarelo e muitas vezes dispensável. A saliva desce seca na garganta com vontade de gritar e mandar tudo pros ares. Não consigo fazer papéis escolhidos de última hora, não engulo esse tipo de gente que faz o que bem entende com o humor e a alegria dos outros. E pode vir me dizer que eu sou chata, porque sou mesmo. E antiquada. E ríspida. E grosseira algumas vezes. Só não me venha dizer pra esquecer tudo e mostrar os dentes fingindo que nada aconteceu. Não é comigo, não é assim que a banda toca. Aí sempre dou um jeito de me esconder, pequenina atrás de uma impressão qualquer. Só pra não ter que aturar essas coisas. Esse tipo de gente que não faz meu tipo. Me escondo, desenho meu mundo do meu jeito, com as cores que eu escolhi. Venha me procurar se sentir saudade de conversar, de falar bobeiras. Se quiser apenas matar o tempo rindo de coisas insiginificantes. Eu saio desse casulo, se você aceitar meu mundo do jeito que é. E me aceitar, do jeito que eu sou.

segunda-feira, 26 de março de 2012

Até nunca mais


Eu tenho que aprender a continuar depois de ter caído, e parar de me perguntar porque aconteceu. Eu tenho que aprender a aceitar as mudanças de cabeça erguida, como alguém que sente a leve brisa no rosto. Eu preciso aprender a entender todos os motivos pelo qual os fatos acontecem, sem ficar me torturando, tentanto achar respostas onde não há nada além de um vazio. Eu tenho que encontrar soluções quando imagino não ter. Preciso encontrar saídas, e outras maneiras de continuar de pé depois de um baque. Eu tenho que aprender a deixar de lado aquilo que faz meu coração entristecer, e abandonar as esperanças que criei em vão. Eu preciso aprender a encontrar espaço pra encaixar novos amores, novos amigos, emoções, sentimentos, sorrisos. E aceitar que nem sempre meus planos darão certo, nem sempre vai ser do jeito que eu quero ou espero. Eu preciso aprender tanta coisa, mas hoje eu só queria aprender a dizer adeus.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012


Dos tantos sentimentos que ela podia escolher, escolheu a fé. Por quê? Não se sabe. Talvez porque a deixasse inteira de novo, e fizesse dos seus dias um verdadeiro jardim. Porque surgia quando todos os outros haviam ido embora. E florescia. Com sol, chuva ou na escuridão, ela florescia. Porque estava presente dentro dela, mesmo que seu redor estivesse vazio de tudo. Lá no fundo, acho que ela escolheu mesmo porque a fé vai ser sua única companheira nesses dias difíceis que estão por vir.