domingo, 20 de novembro de 2011
O que o coração não diz
Doeu. Cada despedida, cada beijo e cada último abraço doeram. Te olhar pela janela e ver seus passos se distanciando de mim doeu demais. E ainda dói. Inexplicavelmente, não aprendo a superar essa dor que vem se alojar no meu coração e não vai embora, nunca vai embora. Só dá uma trégua quando você aparece pra me fazer sorrir. Acho que a dor se distrai um pouco. Mas é só você virar as costas que ela vem de novo, mais forte do que antes. Cada vez mais forte, e cada vez machucando mais. Todos os dias tento achar em meio ao meu choro silencioso palavras pra te dizer, pra talvez amenizar esse sentimento. Mas tudo parece ser em vão, já que a minha ferida só aumenta com sua ausência, e o único remédio é te ter comigo. Mesmo quando pareço estar feliz, lá no fundo a dorzinha incomoda demais e me faz querer, de uma maneira impossível, te abraçar e nunca mais te deixar ir embora. Olho nossa foto e sinto vontade de voltar no tempo, escuto qualquer música e me sinto falando diretamente contigo. Quando fecho os olhos sinto sua presença e busco uma maneira de reviver você, nós. A saudade é muito grande e quando penso não haver mais espaço no meu coração, ela sempre acha um cantinho pra morar. E mora há muito tempo. Talvez a saída mais sensata é olhar esse espaço em branco e escrever, sabendo que você vai ler, mas ao mesmo tempo sabendo que essas palavras não conseguem expressar nem metade do que sinto. Sabendo que o que eu digo pode tocar seu coração, mas nunca vai dizer exatamente o que o meu fala. E sofre. E espera um dia estar do seu lado pra sempre.
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