segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Interior

É engraçada essa rapidez com que as coisas mudam dentro de mim. Eu fico sempre me analisando e vendo se eu faço as coisas corretas, mas no fundo eu procuro fazer somente aquilo que me acrescenta. Eu sempre tento deixar minha cara a mostra, pra quem quiser ver minhas verdades e meus fracassos, e quando forem me julgar, julguem por uma coisa que eu realmente sou e aparento ser. Não me importo de cair porque aprendi a levantar, e tenho aprendido a cada dia a ter força pra continuar de pé em meio as tempestades.

A minha máscara não tem um fundo falso. Ela é verdadeira e eu só a coloco pro meu rosto ter um brilho especial, um brilho de quem só veio pra se divertir. Todos os dias olho no espelho da minha alma e tento enxergar algo de bom em mim, algo que me faça ou fez especial pra alguém e - sinceramente - eu sempre encontro. E embora meu coração fique ferido algumas vezes, as batalhas que eu enfrento tem me feito conseguir conserta-lo a cada dor. Eu não me apego as lembranças, mas guardo-as num baú bem escuro e fechado, e revivo cada uma delas quando tenho vontade ou quanto tenho saudade.


Encontro em mim mesma a minha paz. Abraço tudo aquilo que me faz perder os sentidos ou me faz sentir pulsar o coração. Não preciso de nenhum modelo ou de alguém pra fazer média. Busco o melhor de mim e busco me superar em cada gesto, em cada palavra e toda a vez que arranco um sorriso de alguém me sinto mais viva e sinto transbordar a verdade que há dentro de mim.

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